O alfabeto e o sistema de escrita ortográfica, conforme conhecemos e aprendemos desde muito cedo, permitem com que falantes de diferentes regiões dentro de um mesmo país, ou até mesmo de países diferentes que falam a mesma língua, possam se expressar por meio da modalidade escrita da língua sem grandes confusões de sentido. Essa uniformização é necessária e inevitável e é a solução mais inteligente concebida pelo homem para facilitar a disseminação da informação e do conhecimento, evitando que o modo como se fala comprometa o conteúdo veiculado. Você já imaginou como seria se, em cada estado brasileiro, os falantes escrevessem exatamente da forma como falam? Certamente a efetividade da comunicação seria comprometida. Documentos oficiais perderiam o seu caráter de uniformidade, livros didáticos teriam de sofrer sérias adequações e até mesmo informações técnicas, como a descrição de um medicamento (a bula), por exemplo, necessitaria de cuidados redobrados quando postos à leitura. A respeito do sistema de escrita ortográfica, existem tarefas para as quais a descrição criteriosa da forma como um sujeito realiza a produção de um determinado som é de extrema importância, como no caso da descrição de uma língua desconhecida, por exemplo, na análise das patologias de fala e no processo de ensino e de aprendizagem de um novo idioma.
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