A Língua Brasileira de Sinais (Libras), com a aprovação da Lei n.º 10.436, é reconhecida como forma de comunicação e expressão da comunidade surda brasileira desde 2002. Composta por fonologia, morfologia e sintaxe espacial próprias, a Libras se configura como uma língua viso-espacial. Assim como outras línguas, seu aprendizado é favorecido quando a criança surda é exposta ao seu uso o mais cedo possível, por meio das experiências visuais, vai se constituindo como membro da comunidade surda. Porém, além da Libras, a comunidade surda possui outros elementos que, por meio de experiências visuais, proporcionam momentos de lazer e diversão, como piadas, histórias, jogos esportivos, encontros e outros.
Hoje, ainda são muitos os desafios encontrados pelas pessoas que fazem uso da língua de sinais, visto que, a maioria da população não a domina. Dessa forma, as pessoas com surdez precisam buscar diferentes recursos para se comunicar, usando, muitas vezes, a escrita do português ou até mesmo a mímica para que sejam entendidas pelos ouvintes ou para que possam compreender o que querem lhes dizer.
Nesse curso, você vai reconhecer que a pessoa surda se constitui e interage com o mundo por meio da experiência visual, descrever a experiência visual dos surdos, a partir de uma perspectiva sociocultural e linguística, e identificar a influência da linguagem viso-espacial no desenvolvimento cognitivo da criança surda.
• A prática de Libras
• Comunidade, Cultura e Identidade Surda
• As teorias de aquisição da linguagem
• Desenvolvimento da linguagem
• Libras como língua natural e Português como segunda língua
• Aquisição e desenvolvimento da linguagem para crianças surdas
• Estágios de interlíngua na aprendizagem da LIBRAS
• Língua Brasileira de Sinais: aspectos linguísticos e gramaticais
• Políticas de Inclusão versus Educação Bilíngue
• Propostas educacionais e sociais direcionadas à pessoa surda